Sistema antimísseis será parte da defesa israelense aos ataques com drones iranianos, lançados contra o país neste sábado.
Em meio ao anúncio de que o Irã lançou uma série de mísseis e drones contra Israel, em retaliação ao ataque sofrido em 1 de abril, os israelenses se preparam para se defender, considerando que as aeronaves não tripuladas devem levar algumas horas para chegar a seu território.
Uma arma importante do exército israelense será o sistema antimísseis Domo de Ferro, desenvolvido pelos Estados Unidos para proteger Israel de ataques de inimigos na região, como o grupo terrorista Hamas. O sistema tem capacidade para derrubar foguetes e mísseis de curto alcance.
O ataque do Irã também foi confirmado pelos Estados Unidos, que prometeram enviar auxílio ao país.
Como funciona o Domo de Ferro?
Sistema antimíssil
Domo de Ferro é usado para proteger Israel de ataques aéreos.
Criado pelas empresas israelenses Rafael Advanced Defense Systems e Israel Aerospace Industries, com apoio técnico e financeiro dos Estados Unidos, o Domo de Ferro foi criado em 2011 com dois sistemas separados, conhecidos como a Flecha e a Funda de David, desenhados para ataques de médio e longo alcance.
O Iron Dome, como é chamado em inglês, possui interceptadores que são disparados de unidades móveis ou estáticas, projetados para explodir os foguetes no ar. Segundo o governo de Israel, o nível de eficácia é de 90%. O sistema consegue prever ainda se o foguete inimigo tem uma trajetória com risco de atingir uma área povoada ou alvos de infraestrutura.
Apesar do financiamento inicial do projeto ter sido bancado por Israel, o governo americano autorizou duas rodadas de verbas para aprimorar o Domo de Ferro, em 2010 e em 2013, num valor que soma quase US$ 900 milhões. Cada bateria antiaérea custa US$ 50 milhões e os projéteis que destroem os foguetes são avaliados em US$ 80 mil.
Críticos ao projeto, afirmam que ele pode prolongar o conflito de Israel com seus vizinhos, em especial os palestinos, já que o Domo de Ferro ajudaria o país a postergar ações efetivas que evitem os conflitos. Defensores do sistema dizem que ele evitou que Israel enviasse tropas para Gaza, por exemplo, em diversas oportunidades, além de ser relativamente barato./ COM WASHINGTON POST, AP, NYT
Fonte: O Estadão
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